
Por Márcia Bindo
Essas são algumas regrinhas para usar a Lomo, uma câmera fotográfica analógica especial. Os diferentes modelos da câmera de origem russa resultam em fotografias com uma atmosfera peculiar, quase onírica. Como a imagens ao lado, do jornalista gaúcho Fábio Codevilla, que não é fotógrafo profissional, como muitos lomógrafos – os fãs da máquina e do estilo de fotografar mais espontâneo.
“Eu gosto da experimentação, de investigar estéticas diferentes, porque fotografar é algo muito subjetivo. Não registro um objeto ou momento específico, acontece naturalmente”, filosofa Fábio, que tem mais de dez câmeras. Entre os modelos mais conhecidos de Lomo há a Holga para filmes de formato 6 x 6 centímetros e 35 mm, ou ainda a Fisheye (olho de peixe), que faz fotos em ângulos de 170 graus, com um efeito de círculo no meio do filme, ou ainda a Supersampler, que registra em um frame dois intervalos de tempo, e o resultado são fotos com ação.
Mas o modelo mais popular no mundo é a LC-A, a que deu origem ao movimento. Nos anos 90 dois estudantes de Viena descobriram a câmera russa e fundaram um grupo para explorar as possibilidades das fotografias experimentais. E não pararam por aí. Negociaram com o fabricante a distribuição das câmeras pelo mundo.
A lomografia aos poucos foi se tornado um movimento cultural internacional dedicado à expressão visual criativa. No fim do ano passado foi aberta a primeira loja no Brasil, no Rio de Janeiro (www.lomography.com.br). “Uma das máquinas mais vendidas no Brasil é a Mini-Diana, mais acessível e indicada para quem está começando a manusear as Lomos”, afirma Fabio, relembrando o último mandamento dos lomógrafos: ignore todas as regras.
Fonte: http://vidasimples.abril.com.br/edicoes/091/mente_aberta/slide_545000.shtml
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